quinta-feira, 28 de abril de 2011

HOJE TEM PENNA PREARO NA FAINC!

Estão todos convidados!
A noite começa às 19h30, com a projeção de um Foto.doc sobre o próprio Penna Prearo. Depois vamos abrir para uma conversa com o fotógrafo ensaísta, que ainda vai apresentar um grande conjunto de fotografias históricas e de novos ensaios que vem produzindo. Vamos?
Mais informações sobre o mestre Penna Prearo, é só clicar aqui!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Exposição Agô! abre em 02/02


Agô, na língua iorubá, quer dizer “licença”. É o que Marcello Vitorino vem entoando há quase três anos em terreiros de candomblé e umbanda da cidade de Diadema: agô para entender, vivenciar e aprender um pouco desta cultura milenar que, por mais incrível que possa parecer, ainda é vista com preconceito por boa parte da sociedade.

As imagens que integram a exposição - 31 fotografias no formato 50x75cm, além de um painel composto por espelhos e 81 fotografias 10x15cm - foram produzidas em terreiros de umbanda e candomblé das nações Queto, Angola e Jeje-Nagô. O preparo da festa, a simbologia, os personagens - equedes, ogãs, iaôs, babalorixás, etc. - e suas relações no espaço mítico do terreiro são alguns dos aspectos explorados pelo autor neste trabalho.

Só em Diadema a estimativa é de que existam mais de 300 terreiros, um número expressivo, levando-se em conta que Salvador, com uma população 10 vezes maior, tem oficialmente mapeadas 1.159 casas de candomblé. Contribuiu para isso o acelerado processo de industrialização e de crescimento populacional, que atraiu milhares de migrantes, muitos deles nordestinos, que trouxeram consigo, além dos sonhos, sua cultura, costumes e religião. Mais de 40% da população de Diadema é negra, terreno fértil para a expansão de religiões como o candomblé e a umbanda, que em 2008 completou 100 anos e reúne influências africanas, indígenas, católicas e espíritas.

O trabalho nesta cidade faz parte de um projeto mais amplo, que vem sendo realizado há cerca de 10 anos, no qual as manifestações de fé do homem em sua busca pelo contato com o sagrado nas mais variadas religiões são reveladas em cores fortes, sombras profundas e um clima eminentemente silencioso. O contato com os grupos de candomblé do ABC deu-se, nas palavras do fotógrafo, “a partir de uma necessidade de entender não apenas o sentido da transcendência, mas também o de imanência, tão presente na relação do povo de santo com seus orixás”.

A exposição será inaugurada no Museu de Arte Popular de Diadema, importante espaço dedicado às manifestações culturais populares da região, no dia 2 de fevereiro de 2011, às 19h30. Também será publicado um catálogo de 36 páginas, com distribuição gratuita no dia do evento.

O projeto de exposição e catálogo tem o apoio da Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Programa de Ação Cultural 2010 - edital de Apoio a Projetos de Artes Visuais.


Exposição Agô!
Museu de Arte popular de Diadema [MAP] Centro Cultural Diadema
Rua Graciosa, 300 – Centro - Diadema
Tel: 4056-3366


Abertura: 2 de fevereiro de 2011 às 19h30
Visitação: até 19 de março de 2011
Horário: de terça a sexta das 13h às 19h e sábados das 13h às 18h


Informações sobre o projeto:
marcello.vitorino@gmail.com

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Identidade. A sua fotografia tem?

Artigo escrito a 21.10.10, na categoria Dicas e Técnicas, por Renato dPaula

Photoshop. Lightroom. Aperture. Três principais softwares de edição de imagens. Qual usar, realmente não importa. Entraríamos no velho mérito da discussão Canon x Nikon. Não importa com qual máquina você fotografa ou com qual software você edita suas imagens. O importante é o resultado obtido com o equipamento e conhecimento que você tem. Se o Photoshop é melhor ou não, também não quero entrar no mérito.
Quando escrevi o título desse artigo não me referi à identidade como estilo fotográfico. Isso cada fotógrafo tem o seu. Me refiro aqui à identidade como trabalho fotográfico editado. Um ensaio propriamente dito.
Quando vamos fazer um ensaio, ou qualquer outro tipo de trabalho que tenha um início, meio e fim, é preciso que ele tenha uma identidade. É preciso definir uma linguagem específica para o trabalho.

Se é um ensaio vintage, mantenha a edição com estilo vintage do início ao fim. Se vai criar ou usar uma Action no Photoshop, use uma única para um determinado ensaio. Ao invés de usar os presets do Lightroom sem qualquer critério, crie ou adote um como linguagem daquele trabalho. Não passe o mouse por cima dos presets até chegar em um que agrade naquela determinada foto para então depois sair procurando outro preset para a próxima foto. Se feito isso, o resultado que se tem é um carnaval, no verdadeiro sentido da palavra. Logo que o Lightroom 1 foi lançado eu o instalei e fiz exatamente isso. Era surreal a facilidade como o programa fazia tudo muito rápido. Mas o que eu obtive foi um trabalho sem identidade alguma. Cuidado!
Ver um ensaio sem identidade é como estar dirigindo em uma estrada num dia ensolarado e de repente tudo mudar para um dia nublado. É ir do outono para a primavera. É como estar num mundo e de repente pular para outro, sem ao menos ser avisado. Não tem nexo. Nós fotógrafos somos contadores de histórias. E uma história é narrada também da forma como você a edita. Você define a dramaticidade que quer dar ao trabalho.

O filme de Fernando Meirelles, Ensaio sobre a cegueira, baseado no romance do escritor português José Saramago, tem uma identidade visual muito forte. Criada pelo diretor de fotografia César Charlone, o filme é caracterizado por tons dessaturados, branco estourado e a predominância de cores frias. Já imaginou mudar essa identidade visual no meio do filme? Seria no mínimo estranho. É como ser desconectado do filme no instante em que essa identidade é alterada.
Eu poderia citar diversos fotógrafos que tem um excelente trabalho como referência. Mas eu vou citar uma referência que serve perfeitamente para esse exemplo. O Coletivo Cia de Foto. Cito eles porque além de fazerem um trabalho fantástico, é um caso onde existe mais de um fotógrafo e mesmo assim o trabalho final de um ensaio sai com uma única identidade. Uma das integrantes do Cia de Foto é quem faz o tratamento de todas as fotos do ensaio realizado. Ela cria a identidade e essa é seguida do início ao fim. Se um coletivo consegue, um fotógrafo que edita o seu próprio trabalho também pode e deve conseguir.

Há dois anos fiz um workshop com o antigo editor de fotografia da Time magazine, Jay Colton. Jay era um verdadeiro “rato” em saber como montar rapidamente um ensaio. Analisando um dos meus ensaios, ele perguntou por que eu havia feito uma determinada foto em PB. Eu achava aquela foto em PB maravilhosa. Foi quando ele me explicou em manter uma identidade visual no ensaio. Quer PB, faça do início ao fim. Um balde de água fria.
Na minha opinião não vejo problema em alternar na edição de um casamento fotos coloridas e PB, desde que ambas tenham uma identidade. Em meus trabalhos autorais tenho adotado identidades únicas do início ao fim, somente em cores ou somente em PB. Depende como vejo o trabalho, como me envolvo com a história e como me sinto no dia. Tudo isso reflete na edição e como vejo na hora de fotografar. Já fotografo pensando em PB ou em um determinado tom de cores. Quando em PB ou em cores, sempre com a mesma identidade visual, os mesmos tons, o mesmo contraste, e por aí vai.

Se você é um fotógrafo de casamento e administra outros fotógrafos e equipes, tenha um editor trabalhando com as fotos de forma homogênea. O casamento deve ser um trabalho coeso, independente de quem tenha fotografado. Assim como um ensaio de noivos, a cobertura da festa do seu filho, ou em qualquer outro trabalho que você tenha escolhido fazer, é preciso ter uma identidade única. Afinal, ninguém tem dois RGs.
Grande abraço!
Renato dPaula

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Fotografia

Contemporânea PRESS RELEASE

EXPOSIÇÃO “Luz Marginal Procura Corpo Vago de Gal Oppido, Adriano Escabhuela, Mariana Maciel, Cecil Ramos, Julio Calsinski, Carla Duarte, Cristina Guimarães, Bianca Oliveira, Sissy Eiko, Fumika Barreto, Kátia Kuabara, Juliana Mozart, Acauã Fonseca, Alessandro e Roberto Nero.

O SESI-Santo André inaugura no dia 6 de Novembro, sábado,

a exposição Fotográfica “Luz Marginal Procura Corpo Vago – 1º semestre de 2010”, dos fotógrafos Gal Oppido, Adriano Escabhuela, Mariana Maciel, Cecil Ramos, Julio Calsinski, Carla Duarte, Cristina Guimarães, Bianca Oliveira, Sissy Eiko, Fumika Barreto, Kátia Kuabara, Juliana Mozart, Acauã Fonseca, Alessandro e Roberto Nero.

A exposição consiste em dezesseis imagens realizadas no primeiro semestre de 2010 pelos fotógrafos participantes do curso de Gal Oppido no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM.

Gal Oppido, arquiteto, fotógrafo e professor de fotografia do MAM de São Paulo há dez anos, trabalha com seus alunos fotógrafos na reflexão sobre a imagem plana e estática na variação da percepção da luz, em suas fontes diversas, desde a solar até as discretas luzes domésticas. Na prática, a luz é usada como formadora de conteúdos plásticos, a partir da sua incidência nos corpos nus e em objetos da paisagem cotidiana. Na presente exposição os fotógrafos participantes dos encontros do primeiro semestre de 2010 desenvolveram estudos fotográficos onde a luz servia como paleta na composição de imagens sobre massa corpórea. Das milhares de fotos produzidas, cada fotógrafo escolheu para esta exposição aquela que melhor sintetizou seu trabalho, sendo que a curadoria da exposição coube ao professor Gal Oppido.

ABERTURA

“Luz Marginal Procura Corpo Vago – 1º semestre de 2010”

6 de Novembro de 2010, Espaço Expositivo do SESI – Santo André, 19 horas.

Praça Dr Armando de Arruda Pereira 100, ao lado da Estação Prefeito Saladino

Santo André - SP

A exposição funcionará de 6 a 27 de Novembro de 2010, das 8 às 18 horas.

Entrada Gratuita.

Exposição Fotográfica


Ai galera, dia 6 de novembro estaremos abrindo a nossa exposição no SESI - Santo André.
Serão 16 fotos dos alunos do Gal Oppido, tendo como temática a nudez sob a variação da luz.Segue convite anexo e press release. Esperamos todos!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Céu de chumbo


O 7 de setembro estava bem cinza pelo ABC. Mais uma caminhada suburbana em busca das fábricas abandonadas...
Aliás, tô aqui com um exemplar do livro A Aparição do Demônio na fábrica, do sociólogo e apaixonado por fotografia José de Souza Martins. Em breve espero compartilhar as inspirações que certamente esse texto irão despertar.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Em louvor da sombra...


Passei rapidamente pela ocupação artística que ocorreu pela quarta vez, nesse último domingo, num complexo industrial em Santo André. A interação dos artistas com o espaço era algo visceral, mas um em especial me chamou atenção. Alguém aqui vai fazer o favor de identificá-lo, pois não me senti no direito de interromper seu silêncio para perguntar-lhe o nome, de onde vinha ou qualquer outra informação por demais racional para a ocasião. A parede escolhida era uma das tantas que compunham o subterrâneo das torres de concreto. Primeiro um esboço, tomado em seguida por uma sequência de delicados gestos que iam resignificando aquele espaço amparado por sombra e poeira. Uma luz sutil acariciava o suporte e trazia, aos poucos, vida aos olhos. Passei uma, duas, três, quatro vezes. O artista continuava imerso e as cores começavam a surgir e então parei para contemplar. um pouco pela temática, mas sobretudo pela relação com o espaço, me veio à mente uma inevitável lembrança. Um texto adorável de Junichiro Tanizaki, escritor japonês, de onde retirei esse fragmento do livro Em louvor da Sombra: "A tonalidade profunda e complexa, a massa semitransparente e nublada de misteriosa profundidade que atrai e retém a luz em forma de tênue e sonhadora luminosidade". Aqui Tanizaki se referia à coloração do youkan, o tradicional doce de feijão azuki. Para se comer com os olhos, assim como também o belo ato em curso nessa fábrica abandonada em terras de João Ramalho...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Divino Redux


Das mais de três mil fotos produzidas durante a viagem com a Irmandade do Divino de Anhembi, 32 foram para o livro Encontro com o Divino. Pouco mais de 100 estão nesse audiovisual, com música de Roberto Côrrea.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Aperitivo


Estas são as primeiras páginas do livro Encontro com o Divino, com textos de Nilva Bianco e fotografias de Marcello Vitorino. No total, são 48 páginas coloridas, couchê fosco 170g e capa brochura em triplex 250g (com laminação fosca). Formato 17,5 x 17,5cm. Dos mil exemplares, apenas 500 estão sendo vendidos. A outra metade foi distribuída para bibliotecas públicas da região de Anhembi, à própria Irmandade do Divino e também à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, já que o projeto recebeu apoio do Programa de Ação Cultural do Estado, contemplado pelo edital de preservação de culturas tradicionais do Estado.
Para comprar seu exemplar é só clicar aqui!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Lançamento do Encontro com o Divino!


Projeção do audiovisual Encontro com o Divino para estudantes da EMEF Governador Mario Covas, em Anhembi, unidade Morada do Sol. Foto: Nilva Bianco

No dia 6 de agosto de 2010, eu e Nilva Bianco estivemos nas duas escolas públicas de Anhembi para uma conversa com sete turmas sobre o livro Encontro com o Divino.
No dia 14 de agosto, o lançamento foi um sucesso, com a presença de mais de 200 pessoas na Casa do Divino de Anhembi. Os foliões, regidos pela viola do Betão, tocaram e cantaram com a Irmandade para os presentes. Um audiovisual ficou rolando a noite inteira, acompanhado pela típica sopa de mandioca, porquinho frito e cachaça da boa. Foi ótimo poder devolver parte do resultado desse trabalho para a comunidade de Anhembi! Uma experiência divina...
Ah! Agora já está tudo em ordem e o livro pode ser adquirido pelo PagSeguro. É só clicar aqui!


Os irmãos Gilmar e Betão, foliões do Divino, entoando a saranga durante a festa de lançamento do livro Encontro com o Divino. Foto: Tiago Queiroz


Os trabuqueiros Joaquim e Racious, entusiasmados com seus exemplares do Encontro com o Divino. Conviver com essa dupla durante a viagem foi um dos grandes prazeres desse trabalho! Foto: Tiago Queiroz


Os amigos Tiago, Mariana, Eduardo, Tamara e Laura. Eu e minhas amadas Nilva e Sofia. Todos às margens do Tietê, onde ainda se pode navegá-lo... Foto: Tiago Queiroz, no timer! Dez segundos e perna!

sábado, 14 de agosto de 2010

É hoje o Encontro com o Divino!


É hoje o lançamento do livro Encontro com o Divino!
Depois deste post, pé na estrada rumo a Anhembi cuidar dos preparativos. Os amigos Eduardo e Guilherme Barile prepararam um sisteminha onde se pode comprar o livro pela internet. Está lá, no site da Fullpress: http://fullpress.com.br.
Esse é o cartaz que usamos para divulgar na cidade.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Encontro com o Divino [Não Publicadas] X


Visão parcial das canoas da Irmandade do Divino Espírito Santo de Anhembi durante o ritual de encontro, no rio Tietê. Essa foto é da primeira vez que estive lá, há oito anos.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Encontro com o Divino [Não Publicadas] VII


Integrante da Irmandade do Divino Espírito Santo de Anhembi descansando após almoço oferecido por um festeiro.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Encontro com o Divino [Não Publicadas] VI

Hoje, as tralhas de cada um que viaja na Irmandade do Divino Espírito Santo de Anhembi seguem com um maleiro motorizado, seja numa van ou no lombo de um caminhão, dependendo da vontade de quem cede o transporte. Os meninos na foto estavam ajudando a acondicionar as malas no caminhão.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Encontro com o Divino [Não Publicadas]


Membros da Irmandade do Divino Espírito Santo de Anhembi, durante a peregrinação com a bandeira pela região.

Viajei por nove dias acompanhando a Irmandade do Divino Espírito Santo de Anhembi, durante a peregrinação que leva a bandeira por comunidades rurais do município e região. Com o apoio do Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, o projeto de documentação fotográfica virou um pequeno livro com textos de Nilva Bianco.
A partir de hoje vou publicar uma foto por dia no meu blog (Orelha em Pé) e no Facebook. Essa que estou colocando aqui é a primeira dessa série NÃO PUBLICADA, que se encerra no dia do lançamento do livro, 14 de agosto de 2010, em Anhembi.
Para saber mais do projeto é só clicar aqui!